Segundo o coordenador do COES, Dionísio Cumba, o homem, infetado com COVID-19, está em estado grave com uma trombocitopenia.

"Tem poucas plaquetas, o que leva ao sangramento e precisa de uma transfusão de sangue e de oxigénio", afirmou Dionísio Cumba, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da COVID-19 no país.

O médico guineense disse também que o português sofre de outras doenças.

A Guiné-Bissau regista hoje 1.114 casos de COVID-19, incluindo seis mortos e 42 recuperados.

No âmbito do combate à pandemia, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou o estado de emergência, até 26 de maio, e o recolher obrigatório entre as 20:00 e as 06:00 no país.

Além daquelas medidas, as pessoas só podem circular entre as 07:00 e as 14:00 locais.

Em África, há 3.089 mortos confirmados, com mais de 99 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.114 casos e seis mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (719 casos e sete mortos), Cabo Verde (362 casos e três mortes), São Tomé e Príncipe (269 casos e 11 mortos), Moçambique (162 casos) e Angola (60 infetados e três mortos).

O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com mais de 20.000 mortes e mais de 310.500 infeções.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou quase 330 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,9 milhões de doentes foram considerados curados.