O relatório sobre a qualidade do ar no mundo, publicado pelo Health Effects Institute, com sede em Boston, indica que a contaminação do ar é o quinto fator de risco de mortalidade no mundo, à frente da malária, dos acidentes de trânsito, da desnutrição e do álcool.

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A redução da esperança de vida não acontece de forma igual e todo o planeta, afirmam os autores, que destacam a queda de 30 meses na expectativa de vida das crianças no sul da Ásia em consequência da combinação de ar exterior contaminado e ar viciado dentro de casa.

Na América do Norte, as crianças perdem quatro meses de esperança de vida.

Se a poluição do ar cair a níveis inferiores ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa de vida em Bangladesh aumentaria quase 15 meses, indicam os investigadores, com base nos dados de 2017.

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Índia, Paquistão e Nigéria veriam a esperança de vida aumentar quase um ano. A China continua a ser o país com a maior taxa de mortalidade relacionada com a poluição do ar.

Em 2017, a poluição do ar provocou 852.000 mortes. No mesmo ano, a poluição fez a humanidade perder 147 milhões de anos de vida em boa saúde, uma média de quase sete dias para cada habitante do planeta.