“Podendo a pesca lúdica ser equiparada a uma modalidade desportiva de baixo risco, confirma-se que a referida atividade poderá, de acordo com o plano de desconfinamento em curso, ser praticada a partir do dia 5 de abril, sem prejuízo de o calendário poder ser alterado em função da evolução dos critérios epidemiológicos em Portugal Continental”, lê-se numa nota divulgada pela DGRM.
O setor da pesca lúdica tem vindo a exigir a reabertura da atividade, suspensa perante o dever geral de recolhimento, tendo ameaçado avançar para uma manifestação caso permanecesse sem respostas do Governo, assegurou recentemente à Lusa Ângelo Cardoso do Movimento pela Pesca.
"A pesca lúdica, para efeitos do Governo e da tutela, não é considerada um desporto. Só é considerada, apesar de fazermos as mesmas coisas, se estivermos federados”, apontou, na altura, Ângelo Cardoso, que lançou a petição pública “Abertura imediata da pesca lúdica para pescadores com licença válida em 2020”.
Apesar da atividade não ser permitida, os pescadores continuam a ser notificados para pagar as licenças.
“O surf e o cicloturismo, e muito bem, estão abertos, mesmo não sendo federados […]. A nossa luta é que, de uma vez por todas, se retire o nome lúdica e passe a desportiva”, apontou.
O setor contesta ainda a decisão do Governo, garantindo que todas as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS) são cumpridas, e lamentou a ausência de respostas do executivo, ao contrário do que aconteceu no primeiro desconfinamento.
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