
Em causa está a Rua Teixeira de Pascoais, onde moradores reclamam de baratas a mais na rua e nas habitações e também da proliferação de ratos na envolvente.
A autarquia confirma o problema, atribuindo-o sobretudo à existência de fossas sépticas ainda por selar, como é obrigação legal em áreas abrangidas por redes públicas de saneamento, e às "condições atmosféricas pouco comuns que se têm feito sentir este ano".
A situação já foi, aliás, alvo de intervenção pela empresa municipal Águas de São João, que, gerindo a rede local de água e saneamento, procedeu em meados de junho à "desbaratização de 60 caixas de visita da rede de saneamento" e já vinha enviando "notificações aos moradores para selagem das suas fossas sépticas", o que, como realça a autarquia, é uma obrigatoriedade decorrente do facto de "toda a cidade estar coberta por rede de saneamento".
Nova desbaratização
Entretanto, a Águas de São João começou esta semana a "contactar pessoalmente os moradores para os sensibilizar" para a selagem obrigatória dessas fossas e avançou também para "uma nova desbaratização" na Rua Teixeira de Pascoais.
No mesmo sentido, a câmara anuncia que "irá aprofundar o levantamento das fossas sépticas [por selar] na zona afetada", de forma a apresentar aos proprietários um calendário para concretização desse procedimento.
Esse plano terá em conta a situação socioeconómica dos envolvidos, no que o objetivo é apresentar um plano de selagem adequado às condicionantes de quem "não tiver a possibilidade económica de o fazer pelos seus próprios meios, como está obrigado".
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