A Finlândia, Noruega e Dinamarca são os países mais felizes, segundo o Relatório Mundial da Felicidade de 2018, elaborado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Os três países escandinavos são seguidos pela Islândia, Suíça, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Suécia e Austrália.
Em relação à felicidade dos imigrantes, a Finlândia também se encontra em primeiro lugar.
O relatório da ONU mediu a felicidade em 156 países, segundo o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, apoio social, esperança de vida saudável, liberdade social, generosidade e ausência de corrupção. O estudo concluiu que o país mais triste é Burundi, enquanto que Portugal melhorou no ranking. Em 2017, situava-se no 89º lugar e este ano está no 77º.
A Costa Rica é o país latino-americano mais bem posicionado, no 13º lugar. O México ficou em 24º lugar - atrás de França, em 23º -, o Chile em 25º, Panamá em 27º, Brasil em 28º, Argentina em 29º, Guatemala em 30º e Uruguai em 31º.
O estudo, que foi apresentado na sede da Academia Pontifícia da Ciência no Vaticano, presta atenção especial ao nível de felicidade dos imigrantes, medido em 117 países. "Os governos utilizam cada vez mais indicadores de felicidade para tomar decisões e formular políticas", indicou Jeffrey D. Sachs, co-editor do relatório.
"O resultado mais surpreendente é a relação que existe entre a felicidade dos imigrantes e a dos nativos", ressaltou John Helliwell, professor da Universidade de British Columbia. "Embora os imigrantes venham de países muito diferentes, a qualidade de vida deles e a dos residentes do país de acolhimento são semelhantes", explicou.
Estados Unidos caíram na lista
Um ano depois da chegada de Donald Trump à Casa Branca, os Estados Unidos ocupam o 18º lugar, tendo caído quatro posições. Problemas de saúde como a obesidade e a depressão aumentaram, o que afetou a qualidade de vida dos americanos.
A China passou do posto 79 ao 86, apesar do progresso económico significativo alcançado nos últimos anos.
Para fazer o relatório, os especialistas levaram em conta também os níveis de "compaixão, liberdade, generosidade, honestidade, saúde, redes de segurança social e boa governança". A metodologia utilizada foi baseada em dados de cerca de 1.000 pessoas que responderam um questionário com uma escala de 1 a 10.
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