
"Colocámos em quarentena um sacerdote da diocese de Mbandaka-Bikoro que deu positivo no teste" do vírus ebola, declarou à agência de notícias France Presse (AFP) uma fonte médica que pediu anonimato.
Na quinta-feira à noite, não era possível determinar se o caso já estava contabilizado no balanço oficial ou não.
Na quarta-feira, as autoridades congolesas pediram prudência em relação às informações deste nono surto de ébola no país africano desde 1976, insistindo que o Ministério da Saúde é o único habilitado para fazer comunicados sobre a epidemia.
A epidemia de ébola foi declarada a 8 de maio em Bikoro, cidade de 200 mil habitantes situada a noroeste da RDC. O vírus matou 27 pessoas entre os 58 casos registrados, segundo o último balanço da OMS.
O Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, assegurou na quinta-feira que se comprometia a lutar nas escolas contra a propagação da epidemia.
Uma crianças figura entre as 27 vítimas fatais.
O Unicef trabalha com as escolas para que, em caso de contaminação de um estudante, este seja tratado rapidamente, declarou à AFP o seu representante na RDC, Gianfranco Rotigliano.
Além disso, Rotigliano pediu à população para colaborar com as autoridades de saúde para combater a epidemia. "As populações têm que colaborar, e não pensar que o ébola vem da bruxaria, é uma doença grave, mas também é uma doença que pode ser superada", insistiu.
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