Espanha com 9.658 novos casos

O Ministério da Saúde espanhol acrescentou hoje 9.658 novos casos de COVID-19 ao total, 3.781 dos quais foram diagnosticados nas últimas 24 horas.

Madrid continua a ser a comunidade com mais casos (979) nas últimas 24 horas, ou seja, um em cada quatro diagnosticados em todo o país naquele período.

O total de casos confirmados em Espanha desde o início da pandemia de COVID-19 é agora de 429.507 e o de óbitos de 28.996, com as 25 mortes confirmadas nas últimas 24 horas.

Itália regista 1.411 novos contágios e 5 óbitos nas últimas 24 horas

A Itália registou um novo aumento do número de contágios de COVID-19 nas últimas 24 horas, em que foram diagnosticados 1.411 novos casos, face aos 1.367 do dia anterior, e cinco óbitos, indicou hoje o Ministério da Saúde italiano.

Com os novos dados, e desde que foi detetado o primeiro caso do novo coronavírus, em março, Itália contabilizou 263.949 casos e 35.463 óbitos.

Hospitalizados estão 1.198 doentes, incluindo já os 74 internados nas últimas 24 horas.

Nas unidades de cuidados intensivos, o número de pacientes desceu para 67, depois de dois terem de lá saída de quarta-feira para hoje.

O total de testes realizado nas últimas 24 horas foi de 94.024.

Reino Unido regista 1.522 novas infeções, quase mais 500 do que na véspera

O Ministério da Saúde britânico anunciou hoje que foram registadas 1.522 novas infeções com a COVID-19 nas últimas 24 horas, cerca de 500 a mais do que no dia anterior, e morreram mais 12 pessoas.

De acordo com os dados publicados hoje, desde o início da pandemia foram identificados por teste 330.368 casos de infeção no Reino Unido e 41.477 mortes de pessoas 28 dias após um teste positivo.

Na quarta-feira tinham sido registados 16 mortes e 1.048 novas infeções.

O número de novas infeções é o mais alto desde 12 de junho, apesar de o número de mortes e hospitalizações com o novo coronavírus continuar a descer.

Uma das dificuldades que as autoridades britânicas têm enfrentado é atingir as metas em termos de comunicação e auto-isolamento com pessoas que tenham estado em contacto com infetados. 

De acordo com as estatísticas hoje publicadas, o serviço de rastreamento contactou 75,5% das pessoas em Inglaterra na semana que terminou em 19 de agosto, abaixo dos 80% desejados pelo governo.

O ministro da Saúde, Matt Hancock, anunciou hoje um projeto experimental para compensar trabalhadores com rendimentos baixos pela necessidade de ficarem em casa em isolamento.

A partir da próxima semana, trabalhadores que recebem apoios sociais e que testem positivo vão poder receber 13 libras (15 euros) por dia durante os 10 dias de isolamento obrigatório, somando 130 libras (150 euros).

Já os respetivos membros do agregado familiar elegíveis poderão receber até 182 libras (210 euros), pois são obrigados a ficar em isolamento durante 14 dias.

Alemanha mantém novos casos diários acima de 1.500

A Alemanha voltou hoje a registar mais de 1.500 novos casos de COVID-19, mantendo a tendência das últimas semanas, de retrocesso para níveis que não se verificavam desde abril, e prepara novas medidas para conter a propagação.

Segundo o Instituto Robert Koch, nas últimas 24 horas foram diagnosticados 1.507 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, uma ligeira descida em relação a quarta-feira (1.576), mas significativa em relação aos números de sábado (2.034), dia em que se atingiu um recorde inédito desde finais de abril.

No mesmo período ocorreram cinco mortes.

O pico máximo da pandemia na Alemanha ocorreu entre finais de março e abril, quando chegaram a registar-se 6.000 novos casos por dia.

Em finais de junho, os novos casos andavam na ordem dos 350 por dia, começando a aumentar para 800 a 950 em julho e ultrapassando os 1.000 no princípio de agosto.

Desde o primeiro caso no país, em janeiro, a Alemanha totaliza 237.936 casos e 9.285 mortes associadas à covid-19.

A chanceler alemã, Angela Merkel, convocou para hoje uma reunião por videoconferência com os líderes dos 16 estados federados, competentes em matéria de saúde, para debater medidas comuns a adotar para travar a propagação do vírus.

Por todo o país, os alunos estão a regressar às escolas de forma escalonada, como é prática do sistema federal, com 10 estados a recomeçar as aulas entre julho e princípio de agosto e os restantes em setembro, entre os quais a Baviera, segundo estado mais afetado pela pandemia, depois da Renânia do Norte-Vestefália.

Segundo a análise do Instituto Robert Koch, entidade responsável pela prevenção e controlo de doenças na Alemanha, o regresso às aulas não é o principal fator que explica o ressurgimento de altos níveis de contágio, mas antes os encontros familiares, atos religiosos, festas e férias no estrangeiro.

Entre as medidas que deverão ser analisadas na reunião de hoje figuram o prolongamento até janeiro da proibição de grandes eventos públicos, inicialmente prevista até outubro, e a imposição de multas até 500 euros a quem não respeite a obrigatoriedade de uso de máscara nos transportes públicos e estabelecimentos comerciais.

As reuniões familiares deverão ser limitadas a um máximo de 25 pessoas.

O Governo alemão deverá por outro lado manter a recomendação de não viajar para 160 países, entre os quais alguns membros da União Europeia (UE), como Espanha, com exceção das Canárias, e regiões de França, Bélgica, Bulgária, Croácia e Roménia.

Estes destinos são considerados “zonas de risco” pelas autoridades alemãs, o que obriga os turistas que regressam de férias a submeter-se a um teste obrigatório e a uma quarentena.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.