"Em 2014, cerca de 900.000 pessoas recebiam a terapia antirretroviral na América Latina e no Caribe. Estimamos que para 2020 aproximadamente 1,7 milhões de pessoas devam receber este tratamento para pôr fim à epidemia até 2030", disse César Núñez, diretor da ONUSIDA.
Caso esse número seja alcançado, cerca de 90% das pessoas com VIH, vírus que provoca a SIDA, estariam assim a receber tratamento na região.
A ONUSIDA, cuja sede regional para a América Latina e Caribe fica no Panamá, fez um apelo mundial na terça-feira para duplicar em cinco anos o número de pessoas com acesso ao tratamento.
Segundo um relatório da ONUSIDA, o número de pacientes tratados com antirretrovirais em todo o mundo chegou aos 15,8 milhões de pessoas em junho de 2015. Estimam-se que sejam 36,9 milhões o número de pessoas com VIH no planeta.
No caso da América Latina e do Caribe, os que recebem tratamento são 46%, enquanto apenas 70% dos portadores do VIH sabem estar infetadas.
César Núñez considera importante a redução de preços dos medicamentos e saudou a recente negociação conjunta entre os países da América do Sul para adquirir antirretrovirais.
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