Segundo o último balanço publicado na quarta-feira, foram registados no total 13.042 casos da doença 4.818 vítimas mortais.

Os números publicados anteriormente, a 31 de outubro, totalizaram 13.567 casos e 4.951 mortos.

Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa são os mais afetados

A epidemia, a mais grave desde que o vírus foi identificado, em 1976, surgiu na Guiné-Conacri no fim de dezembro de 2013. Desde então, a Libéria registou 6.525 casos e 2.697 mortos.

Na Serra Leoa, ainda que o número de novos casos registados em uma semana (435) seja elevado, o balanço aponta para 1.070 mortos (contra os 1.510 divulgados anteriormente) entre 4.759 casos declarados e validados.

Na Guiné-Conacri, foram registados 1.731 casos e 1.041 mortos. Noventa e três novos casos foram identificados na Guiné e 89 novos casos prováveis na Libéria.

O balanço na Nigéria e no Senegal mantém-se inalterado. Vinte casos, dos quais oito fatais, foram registados na Nigéria e um no Senegal. 

Fora de África

Nos Estados Unidos, dois funcionários sanitários foram infetados num hospital do Texas, onde um paciente liberiano morreu vítima de complicações provocadas pela doença, cujo vírus contraiu na África Ocidental. No total, registaram-se quatro casos nos Estados Unidos.

Em Espanha, assistiu-se a um caso de infeção: uma auxiliar de enfermagem que cuidou de dois missionários contaminados e repatriados para Madrid, onde faleceram em agosto e em setembro. Ontem, foi declarada curada e recebeu alta.

Os trabalhadores sanitários são particularmente afetados pela epidemia. Contabilizaram-se, até ao momento, 310 mortes e 546 infeções em todos os países.

Mortalidade de 70%

A doença, também conhecida como febre hemorrágica do vírus Ébola,  provou ter uma taxa de mortalidade de 70%, segundo um estudo da OMS.

A infeção pode dar-se por contacto direto com fluidos corporais, como sangue, líquidos biológicos e secreções. O período de incubação varia entre 2 e 21 dias.