"Os adolescentes não são nem adultos nem crianças, são um grupo da população que tem necessidades específicas e que estão debaixo de altos riscos", afirmou em Genebra o diretor do departamento de saúde da criança e do adolescente da OMS, Anthony Costello, ao apresentar novas recomendações.

De acordo com Costello, há medidas que "os países, ricos ou pobres, podem adotar imediatamente para melhorar a saúde e o bem-estar dos adolescentes".

"Este grupo é particularmente vulnerável a certos problemas de saúde. As principais causas de morte entre adolescentes são os acidentes de trânsito, doenças relacionadas com a Sida e o suicídio", afirmou.

"Há países em que um entre cada cinco cidadãos é adolescente. Ainda assim, a maioria dos estudantes de Medicina e de Enfermagem forma-se sem ter consciência das necessidades específicas deste grupo", lamentou a especialista em saúde dos adolescentes da OMS, Valentina Baltag.