O 112, o número comum da UE para comunicações de emergência, salva vidas há 30 anos, ajudando os europeus a viajar em segurança e a chegar aos serviços de emergência em qualquer país da União Europeia através deste número único.
Em 2019, os europeus ligaram para o 112 cerca de 150 milhões de vezes, o que representa 56% de todas as chamadas de emergência, enquanto nos últimos 10 anos, cerca de 1,5 mil milhões de chamadas foram feitas para o número, revela a Comissão Europeia em comunicado.
Thierry Breton, Comissário para o Mercado Interno, afirmou: “O 112 tem mantido os europeus seguros, permitindo-lhes chegar facilmente aos serviços de emergência onde quer que se encontrem na UE. Todos os cidadãos devem estar cientes deste número único e os Estados-Membros devem garantir que a mais recente tecnologia disponível seja utilizada para responder de forma eficiente a quem liga em perigo”.
Por trás do número 112, os operadores e os sistemas nacionais de pontos de atendimento de segurança pública devem garantir que as comunicações de emergência sejam eficazes e tratadas de maneira adequada.
A Comissão apoia a atualização tecnológica das comunicações de emergência. Por exemplo, a implementação da Localização Móvel Avançada (AML) foi financiada em 10 Estados-Membros através dos projetos HELP112 e HELP112 II.
Em 10 anos, a AML poderia potencialmente salvar mais de 10.000 vidas na UE, identificando com mais precisão a localização da chamada. Quando alguém liga para o 112 a partir do seu smartphone, a AML usa as funcionalidades do telefone e o sistema de navegação por satélite Galileo da UE, para transmitir com precisão e eficiência a localização da chamada para serviços de emergência.
A AML está disponível em 19 Estados-Membros, Islândia e Noruega. A Comissão exorta todos os Estados-Membros a implementarem rapidamente esta tecnologia que salva vidas, em conformidade com o Código Europeu das Comunicações Electrónicas.
A Comissão continua a acompanhar de perto a implementação do número de emergência 112 nos Estados-Membros, através de relatórios regulares.
Comentários