Os estudantes fazem parte dos 31 casos anunciados no último final de semana naquela província e, neste momento, decorre o rastreio de todas as pessoas que estiveram em contacto com eles, disse a porta-voz da direção provincial de Saúde de Inhambane, Sónia Mahesso, citada hoje pelo diário Notícias.
O novo estado de emergência anunciado em 05 de agosto pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, por 30 dias, definiu para o dia 18 o arranque da primeira fase, de três anunciadas, do reinício gradual das atividades, com a abertura das aulas no ensino superior e técnico, nas academias das Forças de Defesa e Segurança, e nas instituições de formação de professores e de pessoal de saúde.
Os 12 estudantes, nove do Instituto Politécnico de Vilanculo e três do Instituto de Formação de Professores de Homoíne, são todos assintomáticos e estão a cumprir isolamento domiciliar obrigatório.
Os outros três casos confirmados de estudantes do Instituto de Formação de Professores resultaram da vigilância ativa nas unidades de saúde locais, explicou a porta-voz.
Segundo a fonte, após a confirmação das infeções nos institutos, as autoridades de saúde solicitaram o rastreio de todos os estudantes.
Segundo os últimos dados do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional de Moçambique, das 216 escolas de ensino técnico-profissional existentes no país, apenas 50 reúnem condições para o reinício de atividades.
A província de Inhambane tem 28 casos ativos de COVID-19, de um total de 3.508 casos já registados em Moçambique desde o anúncio do primeiro caso a 22 de março, havendo 21 óbitos e 1.809 pessoas dadas como recuperadas, segundo a última atualização.
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