O objetivo do encontro é “avaliar a situação epidemiológica na região, em conexão com doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, vetor do Zika, anunciou, em comunicado, o Ministério da Saúde do Uruguai.

Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, como membros da Mercosul, Bolívia, em processo de adesão, e Chile, Colômbia, Equador, Peru e Suriname, como parceiros da organização, vão participar no encontro, a realizar em Montevideo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que a epidemia do vírus Zika poderá afetar entre três a quatro milhões de pessoas no continente americano. O Brasil e a Colômbia são os países onde se registam mais casos de infetados e de suspeitos.

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O Comité de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu segunda-feira que os casos de microcefalia e de desordens neurológicas surgidas no Brasil constituem uma emergência sanitária de alcance internacional, mas não o vírus Zika, por não ter sido comprovada uma relação entre ambos.

Dilma pede colaboração dos governos latino-americanos

A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, enfatizou a necessidade dos governos latino-americanos e população aumentarem os cuidados contra a proliferação do 'Aedes aegypti', mosquito transmissor do vírus Zika, a febre Chikungunya e o Dengue.

No alerta, feito durante a visita oficial do seu homólogo da Bolívia, Evo Morales, Dilma reafirmou que o Brasil pretende trabalhar em conjunto com outras nações da região para combater o mosquito e também para desenvolver uma vacina.

"É uma tarefa necessariamente coletiva de todos os países aqui da América do Sul e da América Latina", disse a presidente.

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