Os pedidos de socorro efetuados através do 112 que respeitem situações de urgência ou emergência médica são transferidos para as centrais de atendimento conhecidas por CODU.
Um despacho publicado hoje em Diário da República cria um grupo de trabalho para “reestruturação dos CODU”, com a missão de apresentar propostas que “permitam melhorar a eficiência, a eficácia e a qualidade do serviço prestado”.
O grupo de trabalho deve apresentar até ao fim do mês de março um relatório com o diagnóstico dos constrangimentos atuais dos CODU e com propostas para ultrapassar os problemas identificados.
Integram esta estrutura de trabalho o diretor do departamento de emergência médica do INEM, o coordenador nacional dos CODU, um representante dos médicos dos centros de orientação, um representante dos operadores, dois especialistas hospitalares em emergência médica, um representante da Ordem dos Médicos e um representante da sociedade civil que tenha conhecimentos na área.
Os membros do grupo de trabalho não receberão remuneração ou abonos.
Recentemente, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) alertou para a demora no atendimento de chamadas por parte do INEM.
Algumas chamadas, referia o sindicato em finais do mês passado, demoram mais de três minutos a ser atendidas, em vez dos sete segundos aconselhados pelos manuais mundiais.
De acordo com o despacho assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, é chegado o momento de analisar a adequação dos processos do Sistema Integrado de Emergência Médica, "criando condições para aumentar a sua eficiência e qualidade".
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