O estudo agora publicado pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos constatou entre 2013-2014 três nascimentos entre cada mil com malformações do cérebro, microcefalia, deformações do tubo neural e outras anomalias cerebrais.
Em 2016, porém, a proporção de bebés nascidos com esse tipo de anomalias, cuja mãe grávida tenha sido infetada pelo Zika, atingiu os 6%. Isso corresponde a cerca de 60 nascimentos em cada mil afetados pelo vírus, indicou o Centro de Controlo e de Prevenção de Doenças (CDC), escreve a agência de notícias France Presse.
Os investigadores analisaram estatísticas de 2013-2014 procedentes de três programas de vigilância de nascimentos com defeitos congénitos nos estados de Massachusetts, Carolina do Norte e Geórgia para estabelecer uma referência em relação ao início da epidemia de Zika.
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As malformações mais frequentes relacionadas ao com o Zika são as anomalias do cérebro (55% dos casos) ou a microcefalia (89%).
Entre as mulheres infetadas, o vírus também é responsável por 48% dos abortos involuntários e por 66% de nascimentos prematuros.
Outros dados mostram que o risco mais elevado para o feto é quando a mãe é infetada pelo zika no primeiro trimestre da gravidez e no início do segundo trimestre, indicou o CDC. A instituição ressalta, porém, que realmente não há um período sem perigo durante a gestação.
O CDC reiterou suas recomendações às grávidas nos Estados Unidos para evitarem viajar para países onde a transmissão do vírus através de mosquitos está ativa e o contacto sexual com parceiros que visitaram essas zonas.
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