Cerca de 30 hospitais de norte a sul do país já têm disponíveis pacemakers de segunda geração totalmente desenhados e aprovados para ressonância magnética.
Lançados há um ano, no primeiro e maior implante multicêntrico de pacemakers de Portugal, estes dispositivos médicos trouxeram uma nova esperança aos portadores de pacemakers, que podem agora realizar exames de ressonância magnética de corpo inteiro sem qualquer limitação (inclusivamente ressonâncias magnéticas cardíacas). Até ao momento, em Portugal, mais de 400 pacientes já beneficiam deste sistema de última geração com tecnologia digital.
Até ao lançamento destes dispositivos médicos cardíacos, os portadores de pacemakers não podiam utilizar com máxima segurança um dos principais meios de diagnóstico de doenças oncológicas e neurológicas, sendo muitas vezes, recusada a realização de exames de ressonância magnética devido à possível ocorrência de arritmias, eventual danificação do pacemaker e risco de morte.
Aproximadamente dois milhões de europeus são portadores de pacemaker, e segundo um estudo realizado, estima-se que 50 a 75 por cento dos portadores deste dispositivo médico em todo o Mundo venham a necessitar de realizar uma ressonância magnética ao longo da sua vida.
29 de julho de 2011
Fonte: LPM Comunicação
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