"A Gilead Sciences teve conhecimento de dados positivos procedentes do estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas sobre seu medicamento antiviral remdesivir para o tratamento da COVID-19", afirmou a empresa, sem revelar detalhes.
Uma das primeiras conclusões é que o retroviral tem mais sucesso se for administrado nos estádios iniciais da infeção.
O estudo em causa está a ser realizado desde 21 de fevereiro com 800 infetados com o novo coronavírus nos Estados Unidos.
A investigação compara os efeitos de um placebo com os do Remdesivir. Este medicamento foi inicalmente desenvolvido para o tratamento do ébola.
Por outro lado, um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista médica The Lancet, contradiz as alegações feitas pela companhia americana. Segundo a investigação, o medicamento remdesivir do laboratório Gilead "não tem benefício clínico significativo" contra a COVID-19.
"O tratamento com remdesivir não acelera a cura nem reduz a mortalidade da COVID-19 em comparação ao placebo", de acordo com este estudo realizado na China.
Mais de 217 mil mortos
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.
Portugal contabiliza 973 mortos associados à covid-19 em 24.505 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado hoje. Relativamente ao dia anterior, há mais 25 mortos (+2,6%) e mais 183 casos de infeção (+0,8%).
Portugal vai terminar no sábado, 02 de maio, o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o Governo deverá anunciar na quinta-feira as medidas para continuar a combater a pandemia.
Devido ao fim de semana prolongado, o Governo decretou, entretanto, a proibição de deslocações entre concelhos de 01 a 03 de maio.
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