De acordo com uma nota deste organismo do Ministério da Saúde, o INEM recebeu em 2016 mais 67.391 chamadas do que no ano anterior.
As chamadas efetuadas para o Número Europeu de Emergência (112) são atendidas pela PSP e GNR que as encaminha para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM sempre que o motivo da chamada esteja relacionado com urgências ou emergências médicas.
Nesta central médica do INEM os profissionais “avaliam todos os pedidos de socorro recebidos, com o objetivo de determinar os recursos necessários e adequados a cada ocorrência”, recorda a nota do instituto.
Em 2016, o atendimento das mais de 1,3 milhões de chamadas de emergência deu origem à ativação de quase 1,29 milhões de meios de emergência, entre os diversos tipos de ambulância (emergência médica, socorro, suporte imediato de vida, transporte inter-hospitalar pediátrico), motas de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros.
O instituto explicou que os meios são selecionados mediante a situação clínica das vítimas, a proximidade do local da ocorrência e a acessibilidade ao local da ocorrência.
Paulo Rebelo, operador do INEM, sublinha a importância de quem liga para o INEM dizer “de forma simples e clara” a localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência, o número do telefone de que está a ligar, o tipo de situação (doença, acidente, parto), o número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro e as queixas principais e as alterações que observa.
“As perguntas feitas pelos profissionais dos CODU são muito importantes para a atuação do INEM, pois visam determinar a gravidade da emergência e o meio de socorro mais adequado para dar resposta à situação em questão”, adiantou.
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