O sexagenário terá morrido enquanto aguardava por atendimento médico, depois da triagem em que lhe foi atribuída uma pulseira amarela, informação que ainda não foi confirmada pelo hospital.

A Comissão Utentes da Saúde do Seixal também não avança para já com qualquer comentário sobre o sucedido, alegando que ainda não tem informações precisas sobre as circunstâncias da morte que ocorreu no Hospital Garcia de Orta, em Almada, no distrito de Setúbal.

"Não sabemos se a morte ocorreu porque era inevitável ou por qualquer outra razão", disse José Sales, membro daquela comissão que reclama a construção de uma nova unidade hospitalar no concelho do Seixal, para melhorar a qualidade do atendimento médico na margem sul do Tejo.

Segundo José Sales, a demora no atendimento de doentes com pulseira amarela era de "cerca de duas horas" no passado domingo.

"Há dias bem piores, em que os doentes podem ter de esperar sete ou oito horas", disse.