Em comunicado hoje divulgado, o Hospital de Braga sublinha que o novo sistema promove uma maior sustentabilidade ambiental, “uma vez que desinfeta sem recorrer a agentes tóxicos e contaminantes tradicionalmente usados para o efeito”.
Por isso, o Hospital de Braga associou-se ao projeto, com a cedência de espaço para testagem do novo robô.
Um robô que, através de uma solução autónoma e inteligente, tem capacidade para operar várias torres de desinfeção através de raios ultravioleta C.
“Este novo sistema, denominado "Zhello", é uma tecnologia de execução simples, prática e integrada, composta por um robô autónomo móvel (AMR), torres de desinfeção e um sistema de gestão de operação eficiente. A solução garante não só o aumento da eficácia na desinfeção, como permite um ganho ao nível da eficiência na operação”, acrescenta o comunicado.
O protótipo foi desenvolvido em conjunto pela Iberlim e a JPM Industry, com a colaboração do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC-TEC).
“A versatilidade do Zhello possibilita que responda a diferentes necessidades, sendo que, para além de permitir a gestão de múltiplas rotas de desinfeção, pode automatizar outros processos logísticos, como são exemplo os carros de refeições hospitalares”, lê-se ainda no mesmo comunicado.
O presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, João Porfírio Oliveira, sublinhou que este projetos “são sempre uma mais-valia”, uma vez que “contribuem para uma maior eficiência de processos, com maior flexibilidade e autonomia”.
“O Hospital de Braga aceitou associar-se a este projeto não só por se tratar de um novo sistema robótico mais autónomo e intuitivo, que aumenta a prevenção de infeções, mas também porque garante a segurança dos profissionais, nomeadamente no que diz respeito ao risco de exposição à radiação”, referiu.
A apresentação oficial do robô decorre hoje à tarde, no Edifício Trivalor, na Maia, numa sessão em que se abordará a robótica e o seus benefícios em desinfeção.
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