Em declarações à agência Lusa, Pedro Moreira, do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), disse que a greve, que teve início a 01 de junho, vai ser suspensa às 00:00 de sexta-feira.

“O sindicato esteve reunido com a tutela. Não foi dada uma resposta objetiva a todas as reivindicações dos trabalhadores, mas foi agendada para 29 de junho uma reunião negocial do Acordo Coletivo de Trabalho da Carreira Especial do TEPH””, referiu.

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Pedro Moreira explicou também que o sindicato está à espera que o INEM elabore resposta às várias questões dirigidas pelo STEPH “com vista à justa e legítima defesa processual dos direitos e interesses coletivos e individuais de todos”.

Os técnicos de Emergência Pré-Hospitalar do INEM iniciaram a 01 de junho uma greve ao trabalho por tempo indeterminado contra o “constante desrespeito aos seus direitos”.

De acordo com o sindicato, a adesão à greve, tal como no primeiro dia, tem-se situado acima dos 90%.

O STEPH justificou a greve com o facto de estes trabalhadores verem “constantemente desrespeitados os seus direitos”.

“A ausência de resolução dos vários problemas que afetam os TEPH” é outro motivo apontado pelo sindicato para o pretexto.

Entre as reivindicações apontadas pelo sindicato está “o início da negociação e consequente aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho apresentado pelo STEPH em janeiro de 2017”.

A contratação de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) é outra reivindicação, com o sindicato a considerar “urgente a contratação de 450 TEPH”.

“A sobrecarga de trabalho suplementar que os TEPH sofrem atualmente traduz-se numa diminuição dos dias de descanso, aumentando o desgaste físico e psicológico, potenciando um risco acrescido no desempenho das suas funções”, pode ler-se no comunicado.

O sindicato pretende a regularização de créditos de horas, recordando que “o INEM apresenta uma dívida aos TEPH no que concerne à regularização e pagamento dos direitos inerentes ao trabalho em horário suplementar”.

A revisão imediata das condições de trabalho e a renovação da frota de ambulâncias e motociclos são outras das reivindicações que estão na base do protesto.