“Houve propostas e contrapropostas nesta discussão e a reunião foi inconclusiva e foi suspensa e continua na quinta-feira”, disse o presidente do SEP, José Carlos Martins, à saída da reunião, que durou cerca de cinco horas, sem querer dar mais respostas às perguntas dos jornalistas.

A reunião aconteceu no segundo dia de fortes protestos a acompanharem por todo o país a greve marcada pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE), que decorrerá até sexta-feira, contra a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de atualização gradual dos salários e de integração da categoria de especialista na carreira.

Estes profissionais reclamam ainda a aplicação do regime das 35 horas semanais de trabalho a todos os enfermeiros. A Secretaria de Estado do Emprego considerou irregular a marcação da greve, alegando que o pré-aviso não cumpriu os dez dias úteis que determina a lei.

Cinco dias de paralisação

A greve, marcada pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e pelo SE, começou às 00:00 de segunda-feira e decorre até às 24:00 de sexta-feira.

A greve, marcada pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e pelo SE, começou às 00:00 de segunda-feira e decorre até às 24:00 de sexta-feira. O primeiro dia de greve, que teve uma adesão de 85%, ficou marcado por várias manifestações de enfermeiros frente a alguns dos principais hospitais portugueses, nomeadamente no Porto, Coimbra e Lisboa.

Os enfermeiros gritaram palavras de ordem e algumas das reivindicações que estão na base deste protesto de cinco dias.

A greve foi marcada como forma de protesto contra a recusa do Ministério da Saúde em aceitar a proposta de atualização gradual dos salários e de integração da categoria de especialista na carreira.

Na quinta-feira, os hospitais foram alertados pela tutela para estarem atentos a “eventuais ausências de profissionais de enfermagem” durante o período da greve, cuja marcação foi considerada irregular pela secretaria de Estado do Emprego.

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