O contrato a lançar este ano, que vigorará pelos próximos três anos, representa “um reforço de 10 milhões de euros face ao valor do anterior”, declarou Jamila Madeira aos jornalistas após uma visita ao centro de contacto do SNS24, em Lisboa.
O investimento vai ser aplicado também em novos serviços, na adoção de ferramentas de inteligência artificial e em canais mais modernos — não apenas telefónicos — de atendimento aos utentes, e para tornar definitivos serviços como o atendimento em saúde mental, criado durante o período do confinamento imposto pela COVID-19.
O responsável pela linha SNS24, Luís Goes Pinheiro, afirmou aos jornalistas que com a pandemia deste ano, a procura da linha cresceu 75 por cento. Se não fosse a pandemia, estima que essa procura teria crescido 40%.
“O que queremos que aconteça neste novo contrato é que esse crescimento continue e que o SNS24 se consagre definitivamente como a primeira porta de entrada no Serviço Nacional de Saúde”, declarou.
Salientou que o que o serviço precisa é de flexibilidade e “este contrato procurará garantir essa flexibilidade” para responder a picos de procura, que “acontecem de forma inesperada”, como demonstrou a pandemia da COVID-19.
“Se for preciso abrir um novo centro de contacto, que seja aberto. Se for preciso alargar os recursos existentes, que isso aconteça. Se for preciso ter operadores que estejam em plantão de emergência, que estejam”, indicou.
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