O fim da patente de vários medicamentos vai levar a um decréscimo de
100 mil milhões de euros nos gastos com remédios de marca por parte dos
países desenvolvidos até 2016, segundo um relatório do instituto
internacional IMS.
Várias patentes chegarão ao fim nos próximos
anos, sobretudo durante 2012, o que vai trazer “consequências relevantes
no crescimento dos medicamentos de marca”.
O documento, datado de
julho, classifica o aumento da despesa com o mercado dos fármacos de
marca como “historicamente baixo”, situando-o entre 0 a 3% até 2016.
Por outro lado, haverá um aumento da despesa com os genéricos na ordem dos 21 mil milhões de dólares.
O
relatório refere que, na Europa, estas tendências se registam também
devido aos programas de austeridade impostos pelos Governos e às medidas
de contenção de custos na saúde.
Já nos países emergentes, a
despesa com medicamentos deve subir quase para o dobro em cinco anos, um
aumento impulsionado pelo crescimento dos rendimentos, pelos baixos
preços dos remédios e pelas políticas de incremento do acesso aos
tratamentos.
Ao nível de novos fármacos, o relatório indica que os
prestadores de saúde terão mais opções de tratamento, estando previstas
mais de 30 novas moléculas por ano até 2016.
As terapias
inovadoras deverão dirigir-se ao tratamento de doenças como o Alzheimer,
diabetes, vários tipos de cancro e doenças autoimunes.
Lusa
2012-08-09
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