Mais de metade (71 por cento) dos trabalhadores portugueses são mais felizes nas funções que desempenham nas empresas do que na organização onde trabalham, revela o estudo Happiness Works, um diagnóstico de felicidade das empresas hoje divulgado.

Segundo o estudo, um projeto da Horton International Portugal, dos professores Georg Dutschke e Julio Garcia del Junco, em parceria com a APG, Brandkey, Dyrup, Leo Burnett e a revista Exame, que permite diagnosticar a felicidade das organizações, dois em cada três portugueses são felizes na organização onde trabalham.

No entanto, a felicidade é maior no desempenho da sua função, mas assumem-se mais felizes como pessoas, com 83 por cento dos inquiridos a destacar este item.

O inquérito foi realizado a 810 profissionais portugueses, entre março e julho deste ano, e tem uma margem de erro de 3,4 por cento, com um nível de confiança de 95 por cento.

Do universo em análise, 27 por cento dos inquiridos eram diretores. Mais de metade (59 por cento) dos 810 profissionais contactados era do sexo feminino.

"Os portugueses são mais felizes como pessoas do que como profissionais, são mais felizes com a função que desempenham do que na organização", conclui o relatório, adiantando que estudos realizados a nível internacional "demonstram que as organizações com colaboradores mais felizes são mais sustentáveis"..

29 de novembro de 2011

@Lusa