Os que chegarem ao segundo maior destino turístico a nível mundial, depois da França, têm as fronteiras abertas se provarem estar imunizados com as doses completas de Pfizer, Moderna, AstraZeneca ou Janssen, autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), ou as chinesas Sinopharm e Sinovac-Coronavac.
O regulamento publicado pelos Ministérios da Saúde e do Interior (Administração Interna), responsáveis pela saúde e controlo fronteiriço, estabelece que os requisitos para entrar em Espanha sejam que a vacinação completa tenha sido concluída até 14 dias antes.
“Espanha é um destino seguro”, insistia na semana passada a ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, afirmando estar convencida de que o país estava “a caminho de recuperar a sua liderança global do turismo”, depois da queda em 77% das entradas em 2020 em relação aos 83,5 milhões de visitantes que entraram em 2019.
Por outro lado, os europeus não vacinados, que já podiam entrar em Espanha mas tinham de apresentar uma PCR negativa, poderão agora apenas realizar um teste antigénio, que é muito mais barato.
A partir de hoje, o país também permite aos navios de cruzeiro atracar novamente nos seus portos.
Altamente dependente do turismo, a economia espanhola foi uma das mais atingidas pela pandemia em 2020, com uma queda de 10,8% do PIB.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.723.381 mortos no mundo, resultantes de mais de 172 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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