Neste Dia Internacional do Enfermeiro, dirijo-me a todos os enfermeiros portugueses, felicitando-os por este dia, mas principalmente pelo tanto que têm feito e dado de vós a todos nós.
Os enfermeiros portugueses têm sido uma classe crucial para o desenvolvimento e promoção de bons cuidados de saúde, tanto no privado, como no Serviço Nacional de Saúde. Não esqueçamos que, mesmo antes do contexto que atualmente vivemos, já eram considerados dos melhores do Mundo nesta vossa atividade.
Hoje, aos olhos de todos, confirmaram que o altruísmo, o espírito benévolo e o profissionalismo que vos caracteriza alteram contextos, previsões e resultados. Na verdade, esta pandemia veio mudar grande parte do que habitualmente era convencional, e não tenho quaisquer dúvidas de que, meritoriamente, os olhos dos portugueses não vos irão abandonar, aumentando o enternecimento e a atenção como agradecimento pelo porto de abrigo que são hoje para todos nós.
Desde o início desta pandemia que, pessoalmente, fui acompanhando o vosso quotidiano, prestando todo o auxílio que nos foi solicitado, não abdicando de estarmos ao vosso lado no combate a esta injusta adversidade. Reitero que estamos cá, estivemos sempre cá e vamos continuar.
Sei que posso estar a pedir demais, mas também sei que “dos fracos não reza a história” e por isso peço-vos coragem, resiliência e que esta vossa missão continue a conquistar batalhas, até à vitória final que, no fim de contas, se irá traduzir no bem dos portugueses. Seria para mim mais fácil enviar uma missiva à Senhora Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Dr.ª Ana Rita Cavaco, pessoa que considero e que cumprimento, mas não conseguiria combater o formalismo e o institucionalmente correto, se não me dirigisse a todos vós, abrindo o meu coração, espelhando as emoções, para vos dizer, obrigado, por tanto.
PS: É próprio do ser humano não valorizar demais aquilo que tem como adquirido. No atual contexto, é natural que vos consideremos ainda mais heróis. Mas eu acredito que, na vida, o pior é não admitir e não permitir mudanças. Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.
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