No Dia Mundial da Psoríase, assinalado anualmente a 29 de outubro, o SAPO foi ver como trabalham os peixes Garra Rufa, pequenos especialistas em tratar a pele dos humanos.
Paulo Oliveira descobriu que sofria de psoríase aos 20 anos. Depois de vários tratamentos com produtos químicos, resolveu experimentar técnicas mais naturais. Uma vez por semana mergulha numa banheira com centenas de peixes Garra Rufa para aliviar os sintomas da doença.
Estes “peixes doutores” surgiram no Médio Oriente, não têm dentes e são “profissionais” de Ictioterapia. Fazem esfoliação, manicura, pedicura e ajudam em tratamentos dermatológicos já que se encarregam da sucção das células mortas da pele.
Enquanto trabalham, produzem ainda dithranol, uma substância que facilita e fomenta a regeneração da pele. Os impulsos e as micro sucções realizadas pelos pequenos peixes estimulam os pontos de acupunctura e facilitam a circulação sanguínea.
Nos aquários de pés moram entre 200 e 250 peixes, nos de mãos entre 150 e 180 e na banheira de corpo inteiro perto de mil. A esperança média de vida destes pequenos especialistas ronda os 4 ou 5 anos, explica Catarina Pereira, da Mister Fixe.
A água dos tanques é permanentemente filtrada e está a uma temperatura entre os 26 e os 35 graus Celsius. Entre cada tratamento é necessário aguardar cerca de 15 minutos, de modo a que se respeitem as normas de higiene.
@Rita Afonso
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