“Foram identificados 56 casos positivos”, disse Graça Freitas na conferência de imprensa para fazer o balanço da pandemia em Portugal.
Entre os atuais 206 surtos ativos no país, o que teve início na GNR de Bragança foi o citado pela responsável da Direção-Geral de Saúde como o que tem maior número de infetados, numa lista que incluiu um navio a ser reparado na Lisnave (92 testes feitos, 11 casos positivos), um hipermercado de Torres Vedras (seis casos positivos entre 148 pessoas expostas) e um lar em Sintra (15 positivos).
Relativamente ao lar, Graça Freitas referia-se ao das Irmãs Dominicanas de Sintra, onde 16 pessoas foram testadas.
A ministra da Saúde, Marta Temido, observou que “um surto só é considerado fechado” após passarem “dois períodos de incubação, ou seja, 28 dias, da infeção do último caso registado”.
A governante esclareceu ainda que, com exceção da região de Lisboa e Vale do Tejo, “em todas as outras regiões” onde há surtos, as “ligações epidemiológicas estão bem identificadas”.
“Em Lisboa e Vale do Tejo é que temos tido ainda dificuldades em fazer a identificação [dos contactos das pessoas infetadas]”, observou.
Marta Temido alertou que uma coisa é esse “atraso na identificação dos contactos” e outra é a “transmissão comunitária”.
O comando Nacional da GNR indicou na quinta-feira que subiu para quatro o número de militares infetados por covid-19 afetos às subunidades que integram o Comando Territorial de Bragança, onde foram testados 48 agentes.
Portugal regista hoje mais três mortes e 312 novos casos de infeção por covid-19, em relação a quinta-feira, 236 dos quais na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até hoje registam-se 48.077 casos de infeção confirmados e 1.682 mortes.
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