O número de mortes de hoje foi superior às 1.290 mortes notificadas na véspera.

Entre 16 e 22 de janeiro de 2021, foram registadas 8.686 mortes, o que equivale a uma média diária de 1.241 e a um aumento de 16,4% em relação aos sete dias anteriores.

O número de novos casos reportados hoje, 40.261, também foi superior ao de quinta-feira 37.892, mas inferior à média diária de 38.270 registada entre 16 e 22 de janeiro de 2021, período em que 267.892 receberam um resultado de teste positivo, uma redução de 25,3% em relação aos sete dias anteriores.

Na quarta-feira estavam hospitalizadas 38.562 pessoas com SARS-CoV-2, dia com os dados mais recentes disponíveis, das quais 3.953 com assistência de ventilador, mas começa a ser regista uma descida.

Entre 12 e 18 de janeiro, foram hospitalizadas 28.128 pessoas com coronavírus, uma redução de 3,2% em relação aos sete dias anteriores.

Um estudo sobre a prevalência do vírus no país publicado pelo instituto de estatísticas britânico (ONS, na sigla em inglês) sugere que a variante inglesa, considerada mais contagiosa, espalhou-se pelo resto do Reino Unido, com grandes aumentos de casos na Escócia, País de gales e Irlanda do Norte, mas está em declínio em Londres e em outras partes do sul de Inglaterra.

De acordo com a atualização feita hoje pelo Governo, o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) no Reino Unido desceu para entre 0.8 e 1.

Porém, os especialistas consideram que ainda é cedo para dizer se este é o resultado do confinamento nacional iniciado em janeiro.

O primeiro-ministro, Boris Johnson, tem evitado avançar com um calendário para o alívio das restrições, mas alguns cientistas acreditam que tenham de ficar em vigor até pelo menos abril ou maio.

Entretanto, a Irlanda do Norte anunciou na quinta-feira que o confinamento na região vai permanecer até 05 de março no mínimo e a Escócia até meados de fevereiro,

O Reino Unido adiantou hoje que 5.383.103 pessoas já receberam a primeira dose da vacina e 466.796 pessoas a segunda dose.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.