Na quarta-feira tinham sido registados 183.037 testes positivos.

Hoje foram notificadas 332 mortes de covid-19, em contraste com as 57 de quarta-feira, mas este número elevado é o resultado de uma acumulação de dados cujo processamento esteve suspenso durante o Natal.

O número de pacientes hospitalizados chegou na quarta-feira aos 11.898, um aumento de 43% face à quarta-feira anterior.

Nas passadas 24 horas foram administradas 435.293 doses de reforço ou terceiras doses de vacinas contra a covid-19 no Reino Unido.

Atualmente, 58,3% da população já recebeu a vacinação de reforço, mas outras começaram só agora a ser imunizadas.

Segundo o Governo britânico, a última campanha levou a um aumento de quase 50% no número de pessoas a agendar uma primeira dose, estimando-se que cerca de cinco milhões de britânicos continuem por vacinar.

“Nunca é tarde demais para se apresentarem para a vacinação. A primeira dose é o primeiro passo para conseguir um reforço que protege contra a [variante] Ómicron”, afirmou o ministro da Saúde britânico, Sajid Javid.

Dados da Agência de Segurança de Saúde britânica indicam que duas doses da vacina não são suficientes para proteger as pessoas da Ómicron, mas uma terceira dose aumenta a proteção contra infeções sintomáticas em mais de 70%.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países.

A covid-19 provocou mais de 5,42 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.