
"Infelizmente, perdemos 489 membros das equipas de médicos", disse a diretora da Roszdravnadzor, Alla Samoilova, citada pela agência pública RIA Novosti.
No fim de maio, o ministério russo da Saúde anunciou que 101 médicos tinham sido vitimados mortalmente pela COVID-19.
Os profissionais de saúde do país denunciaram a falta de material de proteção adequado nos hospitais.
A Rússia regista até ao momento um balanço oficial de 561.091 contágios e 7.660 mortes por COVID-19. O país ocupa o terceiro lugar no mundo em número de infeções, atrás dos Estados Unidos e Brasil.
Os números oficiais de vítimas são criticados por especialistas, que apontam para uma subnotificação.
A Rússia alega que o balanço não é elevado porque contabiliza apenas as vítimas fatais que têm a causa da morte, após a necropsia, confirmada como coronavírus, enquanto outros países incluem na lista todos os falecidos que apresentaram resultado positivo em exame de diagnóstico.
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