Rui Rio assumiu esta posição após ter sido recebido em audiência pelo primeiro-ministro, António Costa, durante a qual esteve acompanhado por dois médicos sociais-democratas: O deputado Ricardo Batista Leite e o coordenador para a área da saúde do Conselho Estratégico Nacional do partido, António Araújo.
Perante os jornalistas, o líder social-democrata disse que se prepara um confinamento em moldes idênticos ao que vigorou em abril passado, mas com a manutenção das escolas abertas. Um ponto em que Rui Rio manifestou dúvidas, dizendo que vai esperar pela reunião de terça-feira com epidemiologistas, no Infarmed, em Lisboa, para ouvir a fundamentação técnica em relação a essa ideia de continuidade das aulas presenciais.
"O número de casos de infetados e de mortos têm atingido recordes. Isso aponta para medidas mais drásticas para travar a pandemia. Se os números estiverem assim nos próximos dias, num patamar de dez mil infetados, teremos de travar os contactos entre as pessoas e, portanto, teremos provavelmente no país um confinamento muito mais apertado", referiu o presidente do PSD.
Nesse sentido, Rui Rio frisou que o PSD, do ponto de vista político, "estará disponível para votar esse estado de emergência e para suportar também as medidas que defendem a saúde pública, com as atenuantes possíveis, tendo em vista o drama económico que representa fechar outra vez, fortemente o país por mais duas, três ou quatro semanas".
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