“Um cidadão da Somália foi ‘testado como positivo'”, disse à France-Presse uma fonte do ministério grego das Migrações.
O doente tinha estado em Atenas e regressou recentemente à ilha de Lesbos, de acordo com a mesma fonte.
Em julho, um refugiado, originário do Iémen de 35 anos, foi detetado como contaminado com COVID-19 no campo da ilha de Chios.
A Grécia anunciou hoje o prolongamento – até ao dia 15 de setembro – do período de confinamento imposto aos refugiados que se encontram nos campos.
No país encontram-se mais de 24 mil requerentes de asilo, que permanecem em instalações insalubres e lotadas.
Os principais campos de refugiados estão montados em cinco ilhas do Mar Egeu.
De acordo com as autoridades, os refugiados que chegam à Grécia são sujeitos a uma “quarentena” em “estruturas separadas” para que seja evitada a propagação de SARS CoV-2.
Segundo o balanço oficial, na Grécia morreram 271 pessoas vítimas de COVID-19.
Até ao momento não se registou qualquer óbito por infeção do novo coronavírus nos campos de refugiados da Grécia.
A pandemia do coronavírus que provoca a COVID-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.824 pessoas das 58.243 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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