Na terça-feira foram notificados 5.068 novos casos de infeções e no sábado 5.300 casos, numa tendência constante de aumentos desde a semana passada, segundo dados do Ministério da Saúde da Polónia.
Os números da última semana indicam uma aceleração rápida, num país onde entre março e abril foram notificados diariamente cerca de 500 infeções, o que apontava para uma evolução moderada entre a população, de 38 milhões de habitantes.
Os novos dados são conhecidos um dia depois de o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, anunciar que estava em quarentena após ter entrado em contacto com uma pessoa que testou positivo para covid-19.
Morawiecki disse numa mensagem publicada na sua conta na rede social Facebook que continuará a realizar as suas tarefas governamentais e que permanecerá em contacto direto com os seus colaboradores e membros da sua equipa.
O próprio Morawiecki anunciou na semana passada a implantação de um horário para as pessoas acima de 60 anos realizarem as suas compras, diante da aceleração da pandemia, medida que entrará em vigor hoje.
O dirigente polaco recomendou que as pessoas com mais de 60 anos fiquem em casa, tanto quanto possível, e saíam para fazer as suas compras no horário determinado, entre 10:00 e 12:00.
De acordo com dados do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com sede em Estocolmo, na Polónia, 41.574 novas infeções foram registadas nas últimas duas semanas. De acordo com dados oficiais polacos, um total de 3.217 pessoas morreram de covid-19.
O Ministério da Saúde da Polónia informou hoje que a presença do novo coronavírus foi confirmada em 141.804 pessoas desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e um mil mortos e mais de 37,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.110 pessoas dos 89.121 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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