Com a variante Ómicron do SARS-CoV-2 a dominar as novas infeções, o total diário de mortes atribuídas à doença em todo o mundo nas últimas 24 horas ascende a 7.700, cerca da média diária de 7.000 que se tem verificado.

A OMS insistiu que apesar de a maior parte dos casos não ser grave na vaga atual, não se deve subestimar a capacidade de a variante Ómicron provocar problemas, sobretudo por pressão sobre os sistemas de saúde, e considerou que não será a última "variante preocupante" do SARS-CoV-2, mas não fez nenhuma previsão sobre a maior ou menor gravidade de mutações futuras.

A Ómicron, detetada na África do Sul no princípio de novembro de 2021, está presente em 58,5 por cento das análises feitas na rede global de laboratórios GISAID, superando o domínio que a variante Delta manteve durante a maior parte de 2021.

A vaga de contágios com a variante Ómicron, que começou em África e se estendeu aos continentes europeu e americano, é assinalável em todas as regiões estudadas pela OMS, com subidas quase verticais das curvas de contágios, como na Ásia, em que o número de novos casos quintuplicou na semana passada.

A COVID-19 provocou 5.503.347 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.181 pessoas com a doença e foram contabilizados 1.734.343 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

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