“Estávamos a calcular os internados, os internados intensivos e todos esses números através das ARS. Chegámos à conclusão que havia uma discrepância e estamos a afinar esse método. Desde as 00:00 de ontem (quinta-feira) estamos a fazer a colheita dessa informação diretamente junto dos hospitais”, afirmou Graça Freitas em conferência de imprensa no Ministério da Saúde.
A intenção é ter números tão aproximados quanto possível da realidade, realçou, admitindo que usar qualquer ARS “não seria a melhor” fonte de informação sobre o número de internados “por razões óbvias, de agregação regional, de mais dificuldade em colher”.
“Tomámos a decisão, alinhados com o Ministério da Saúde, de passarmos a colher essa informação diretamente nas instituições”, que passarão a dizer quantos doentes estão internados, “se estão em enfermaria, em cuidados intensivos ou se estão ventilados”.
Das 4.268 pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) em Portugal, a grande maioria (3.914) está a recuperar em casa e 354 estão internados, 71 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos, de acordo com o boletim epidemiológico de hoje da DGS.
Portugal regista hoje 76 mortes associadas à covid-19, mais 16 do que na quinta-feira, e o número de infetados subiu para 4.268.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25.000.
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