Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.982.844, mais 7.799 nas últimas 24 horas.

O número de recuperados nas últimas 24 horas – 11.538 – supera o de novos casos, para um total de 3.564.351.

A África Austral continua a ser região mais afetada, registando hoje 1.859.472 infetados e 57.646 mortos por contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.522.697 casos e 50.906 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida pela pandemia, com 1.185.708 infetados e 33.815 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 422.969 infeções e 7.832 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 403.922 e o de mortes ascende a 5.247.

A África Central tem 110.773 casos e 1.862 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 11.082 mortes e 187.716 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.695 óbitos e 486.833 casos.

Entre os países mais afetados estão também a Tunísia, com 8.268 óbitos e 238.613 casos, a Argélia, com 3.024 mortos e 114.451 infetados, e a Etiópia, com 2.451 vítimas mortais e 168.335 infeções.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 700 mortes e 62.882 casos, seguindo-se Angola (516 óbitos e 21.114 casos de infeção), Cabo Verde (154 mortos e 15.826 casos), Guiné Equatorial (96 óbitos e 6.371 casos), Guiné-Bissau (49 mortos e 3.319 casos) e São Tomé e Príncipe (32 mortos e 1.977 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.