“A situação epidemiológica é esta e as recomendações, neste momento, são as mesmas, as pessoas devem vacinar-se, as pessoas devem cumprir com as medidas não farmacológicas, como o distanciamento, para evitar a transmissão”, disse a subdiretora Bruna Gouveia.

A responsável falava em conferência de imprensa, no Funchal, na qual foram apresentados os resultados da situação epidemiológica na Região Autónoma da Madeira, de acordo com o sistema de vigilância Sentinela, em vigor desde 01 de fevereiro.

Até 06 de março foram realizados 27.274 testes à covid-19 no arquipélago, nos setores público e privado, dos quais 12,51% foram positivos.

Em relação à vigilância Sentinela, que monitoriza o SARS-CoV-2 e outros vírus respiratórios por amostragem ao nível das unidades públicas, foram realizados 2.811 testes em pessoas assintomáticas, das quais 1,35% apresentaram resultado positivo.

Por outro lado, foram testadas 4.937 pessoas com sintomas e o total de positividade atingiu 41,22%.

De acordo com a Direção Regional de Saúde, o arquipélago da Madeira, com cerca de 250.000 habitantes, registou 82.492 casos confirmados de infeção por SARS-Cov-2 desde o início da pandemia até 06 de março, data em que o número de casos ativos era de 4.144.

Por outro lado, a região, já com 90% da população vacinada, regista um total de 212 mortes associadas à doença desde o início da pandemia e, atualmente, 59 doentes estão internados nas unidades de covid-19, um deles nos cuidados intensivos.

Os dados da autoridade regional diferem dos apresentados pela Direção-Geral da Saúde, que atribui à Madeira um total de 194 mortos e 84.093 casos confirmados desde março de 2020.

A covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 21.267 pessoas e foram contabilizados 3.367.469 casos de infeção, segundo dados de quarta-feira da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.