Em comunicado, o INL refere que já está aberta a segunda e última chamada para que as empresas se candidatem aos apoios, no valor de 100 mil euros cada.
As inscrições podem ser feitas em http://www.inno4cov19.eu/open-call/ até o último dia de abril.
Para esta segunda chamada, a verba disponível é de 1,2 milhões de euros.
Em causa está o INNO4COV-19, um projeto liderado pelo INL e financiado pelo Programa da União Europeia “Horizon 2020”.
Desde novembro de 2020, o INNO4COV-19 selecionou e está a trabalhar com o primeiro grupo de 18 projetos vindos de toda a Europa para acelerar o desenvolvimento e comercialização de soluções inovadoras para combater a covid-19, num investimento inicial de 1,8 milhões de euros.
Neste grupo de 18 organizações, nove são pequenas e médias empresas (PME), sete são ‘startups’ e duas são empresas de grande dimensão.
Entre os projetos selecionados estão um monitor pulmonar telemédico, um revestimento antimicrobiano, um sistema que usa Inteligência Artificial (IA) para prevenir futuros surtos e um composto que promove a autolimpeza.
Uma plataforma de testes rápidos alimentada por IA, uma máscara facial de grafeno para maior segurança, um revestimento anti-covid-19 para equipamentos de proteção individual e um dispositivo de desinfeção do ar são outros dos projetos.
Segundo o INL, todos os projetos estão na fase final de desenvolvimento, com elevados níveis de prontidão tecnológica.
“O INNO4COV-19 já está a acelerar a respetiva disponibilização ao mercado, para oferecer um leque mais vasto de soluções para o combate à pandemia em todas as frentes”, acrescenta o comunicado.
Na primeira chamada, foram recebidas candidaturas de 135 PME e ‘startup’ de 21 países europeus.
A seleção é feita por um painel de jurados de toda a Europa, que inclui investigadores e diretores de empresas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.947.319 mortos no mundo, resultantes de mais de 136,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.923 pessoas dos 828.173 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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