O grupo informou em comunicado que assinou um acordo com a Autoridade para a Pesquisa Avançada e o Desenvolvimento no domínio bioético, que depende do governo americano, para investir US$ 1 bilião com este objetivo.

A J&J começou a trabalhar em janeiro na vacina experimental Ad26 SARS-CoV-2, empregando a mesma tecnologia usada para desenvolver a vacina-candidata contra o vírus do ebola.

Esta tecnologia utiliza uma versão desativada do vírus para tentar provocar uma resposta imunitária em humanos.

"Testamos várias vacinas candidatas a aprovação em animais para selecionar a melhor. Demorou 12 semanas" para fazer o teste, declarou à AFP o cientista-chefe da J&J, Paul Stoffels.

A empresa disse que está a ampliar a sua capacidade mundial de fabricação nos Estados Unidos e em outros países para poder distribuir mais de mil doses de vacinas em todo o mundo.

Também está a trabalhar em tratamentos antivirais contra o novo coronavírus.

A companhia farmacêutica americana Moderna também está a realizar testes clínicos de uma vacina, assim como o grupo chinês CanSinoBIO.

Ainda não existe uma vacina ou um tratamento aprovados contra a COVID-19.

Vários tratamentos estão a ser analisados, como o antiviral remdesivir, a cloroquina, usada contra a malária, e o seu derivado, a hidroxicloroquina, mas não se provou a sua eficácia.

Os grupos farmacêuticos e os laboratórios estão numa corrida contra o tempo para desenvolver tratamentos e vacinas contra a COVID-19, recorrendo a uma ampla gama de novas tecnologias.