Com a contabilização destes novos contágios, Itália soma, até à data, 2.067.487 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.

Em termos de vítimas mortais, o número total de mortes registadas no país desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, sobe para 73.029, de acordo com a mesma fonte.

Existem 568.728 casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, menos 6.493 em comparação com segunda-feira, segundo o boletim do Ministério da Saúde italiano.

No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 1.425.730, um aumento de 17.044 face ao dia anterior.

A região com o maior número de casos nas últimas 24 horas foi Veneto (norte de Itália), que reportou 2.655 novas infeções, seguida por Lazio (centro), cuja capital é Roma, com mais 1.218 novos contágios.

Itália aguarda para hoje a chegada de quase 470 mil doses do primeiro lote semanal da vacina desenvolvida pelo grupo farmacêutico norte-americano Pfizer e pela empresa alemã BioNTech, a única aprovada até ao momento pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).

Segundo confirmou o responsável pela gestão da pandemia em Itália, Domenico Arcuri, estas doses devem chegar nas próximas horas a bordo de seis aviões que vão aterrar em vários aeroportos italianos, nomeadamente em Roma e em Milão.

Posteriormente, serão distribuídas para todo o território italiano até 31 de dezembro, próxima quinta-feira.

O ministro do Desporto italiano, Vincenzo Spadafora, anunciou hoje, por sua vez, que o Governo está a avaliar a possibilidade de reabrir as piscinas e os ginásios antes do final de janeiro, caso a curva epidemiológica do país se mantenha sob controlo.

Já a ministra dos Transportes, Paola De Micheli, informou que “todos os modelos de organização” nas escolas e nos transportes “devem estar prontos para conseguir acolher uma frequência na ordem dos 75% a partir de 07 de janeiro”.

Sobre esta questão em concreto, o conselheiro de saúde da região de Lazio, Alessio D’Amato, apelou à prudência.

A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 1.775.272 mortos resultantes de mais de 81,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.