Os dados da Agência Nacional de Serviços Regionais de Saúde (AGENAS) mostram, como é habitual as segundas-feiras, um número de casos detetados, 13.846, inferior ao do dia anterior, 20.159, devido ao menor número de testes realizados: 169.196 hoje, contra os 277.086 de domingo.

Já as mortes, 386, representam um forte aumento em relação às 300 notificadas no dia anterior e elevam o total de óbitos para 105.328, num total de 3.400.877 contágios desde o início da crise sanitária em Itáli, em fevereiro do ano passado.

A pressão hospitalar continua a crescer e dos 563.067 atualmente infetados, 31.559 estão hospitalizados, mais 627 do que no dia anterior, dos quais 3.510 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais 62.

Os internados por covid-19 em Itália representam 42% do total, enquanto nas UCI essa taxa é de 38%, segundo a AGENAS.

Por sua vez, a campanha de vacinação — que desde sexta-feira retomou o uso da vacina AstraZeneca — alcançou hoje as 7.894.659 doses inoculadas, enquanto 2.511.145 pessoas foram imunizadas com as duas doses necessárias.

O caos na gestão de campanha de vacinação na região da Lombardia, o epicentro europeu da pandemia e motor da economia italiana, continua e este fim de semana uma falha no sistema automático de mensagens não convocou as pessoas para receberam a vacina.

As restrições em Itália estabelecem que todas as regiões que superem a incidência semanal de 250 casos por 100.000 habitantes passem a “zona vermelha”, um duro confinamento com as lojas não essenciais encerradas.

Nove regiões e a província autónoma de Trento — cerca de 40 milhões de pessoas — estão neste tipo de confinamento, enquanto o resto do país está em zona “laranja”, de risco intermédio.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.716.035 mortos no mundo, resultantes de mais de 123 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.