O número de mortes baixou em relação aos dados verificados ao longo da semana: desde terça-feira os números de mortes estiveram sempre acima de 400 por dia e na sexta-feira 718 pessoas perderam a vida infetadas com o vírus, o número mais elevado desde 15 de dezembro de 2020.

Desde o início da pandemia provocada pela covid-19, o número de óbitos em Itália ascendeu aos 113.923.

Hoje, registou-se também uma redução acentuada no número de pacientes hospitalizados. Dos 533.085 atualmente infetados, a grande maioria está isolada em casa, praticamente sem sintomas, enquanto 31.242 pessoas estão hospitalizadas, menos 507 do que na sexta-feira.

Internados nos cuidados intensivos estão 3.588 pacientes, menos 15 do que na véspera.

Os dados mais recentes indicam que, desde o início da pandemia no país, em fevereiro de 2020, contabilizam-se em Itália 3.754.077 casos de covid-19.

Até ao momento foram vacinados 12.652.847 cidadãos, mas o total de pessoas imunizadas, depois da administração das duas doses, é de 3.853.704, segundo os dados oficiais.

Perante estes números, o Governo de unidade nacional, liderado por Mario Draghi, pressionado por alguns dos seus parceiros, como a Liga, da extrema-direita, está a ponderar atenuar as restrições e reabrir alguns setores, embora o primeiro-ministro tenha adiantado que só o fará se as condições de segurança forem cumpridas.

Com essa finalidade, o comissário para a emergência, Francisco Figliuolo, assinou uma portaria a exortar os governadores regionais a “procederem com a máxima rapidez à vacinação” dos mais vulneráveis.

Segundo relatos de hoje dos meios de comunicação social, um terço dos idosos com mais de 80 anos ainda não foi inoculado com a primeira dose da vacina.

A campanha de vacinação está abaixo do meio milhão de vacinas diárias previstas para esta altura, atualmente a rondar as 300.000 inoculações diárias.

Na próxima semana é aguardada a chegada a vacina da Johnson & Johnson, que requer apenas uma dose.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.917.316 mortos no mundo, resultantes de mais de 134,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.910 pessoas dos 826.928 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.