O total de mortes eleva-se agora a 315.235, o que faz da Índia o terceiro país do mundo com mais óbitos provocados por covid-19, depois dos Estados Unidos e Brasil, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

Com mais de 27,3 milhões de infeções acumuladas, a Índia é o segundo país com mais casos a nível mundial, depois dos Estados Unidos.

O país, a braços com uma segunda vaga com um impacto sem precedentes no sistema de saúde, tem vindo a reduzir nos últimos dias o número de novos casos, após os mais de 400 mil contágios diários, no início deste mês.

O total de casos ativos também tem vindo a descer, rondando atualmente os 2,4 milhões, segundo o Ministério da Saúde indiano.

A taxa de positividade dos testes de diagnóstico do novo coronavírus baixou para 11,5%, quando há um mês era de 20,6%, uma redução que não chega, no entanto, para dar por terminada a segunda vaga da pandemia no país.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a pandemia está sob controlo quando a taxa de taxa de positividade de um país é inferior a 5%.

Tamil Nadul é um dos estados que não conseguiu para já reduzir a progressão da doença, com 33.764 casos no último dia, além de 475 mortos.

O estado ocidental de Maharashtra, o mais afetado pela segunda vaga da pandemia, reduziu o número de casos para menos de 30 mil, mas voltou a registar quase mil mortes.

Já a capital, Nova Deli, continua a mostrar sinais de recuperação, com 130 mortes e 1.491 infeções nas últimas 24 horas, longe da situação que viveu há algumas semanas, com crematórios saturados, filas nos hospitais e falta de oxigénio.

A grave crise sanitária atrasou a campanha de vacinação, com vários estados a criticarem as limitações no fornecimento das vacinas.

O total de doses administradas ronda os 202 milhões, de acordo com os dados atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano, aquém do objetivo anunciado de vacinar 300 milhões de pessoas até julho.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.487.457 mortos no mundo, resultantes de mais de 167,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.