Na missiva, divulgada pela imprensa grega, Kyriakos Mitsotakis considera ser “urgente adotar uma visão comum sobre como deveria estruturar-se um certificado de vacinação para que seja aceite em todos os Estados membros”.

De acordo com a agência noticiosa espanhola EFE, o chefe do governo da Grécia levará a proposta à reunião virtual dos líderes da União Europeia a 21 de janeiro.

Embora a carta assegure que a Grécia não estabelecerá a vacinação como um requisito obrigatório para se poder viajar, afirma que “aqueles que se vacinaram deveriam ser livres” para se deslocarem, assinalando que a liberdade de movimento no espaço Schengen é “uma necessidade, uma prioridade fundamental para todos nós”.

Apontando a importância de restabelecer a liberdade de movimento o mais rapidamente possível, Mitsotakis destaca que tal medida poderia “oferecer um incentivo para os cidadãos se vacinarem”, bem como contribuir para restaurar a mobilidade a nível global e, desse modo, recuperar a atividade económica.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 1.934.693 mortos resultantes de mais de 90,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência France Presse.

A Europa totalizou até às 11:00 de segunda-feira, 621.113 mortes entre os 28.965.425 infetados registados.