
De acordo com uma nota de imprensa da empresa, a Galp desenvolveu, em articulação com entidades nacionais como a Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), um pacote de medidas de apoio ao combate à covid-19.
No imediato, a Galp e a sua Fundação vão disponibilizar 29 ventiladores a hospitais do SNS numa tentativa de reduzir a escassez deste tipo de equipamentos, para utilização imediata.
A Galp disponibilizou ainda com efeitos imediatos apoio em combustível aos veículos do INEM, incluindo as ambulâncias que transportam doentes infetado e as viaturas das equipas que se têm multiplicado nas deslocações para recolha domiciliária de amostras para análise.
A Fundação Galp e a Galp estão também a trabalhar num pacote de apoio energético para mais de 500 IPSS suas clientes, no âmbito do qual a empresa suportará um mês de consumo de eletricidade e gás natural a ser ativado no período que a instituição achar adequada.
A Galp cedeu o seu espaço publicitário à Direção Geral de Saúde para divulgação das mensagens de prevenção à escala nacional relativas à covid-19, no decurso de uma campanha que começa hoje e decorre até dia 31.
Pandemia alastra
Ao todo, já morreram em todo o mundo 10.049 pessoas e há 246.522 casos contabilizados. Apenas um terço recuperou (88.486).
Itália superou a China esta quinta-feira no número de mortes por coronavírus, com 427 novos óbitos em 24 horas, o que levou a um total de 3.405, segundo dados oficiais do governo italiano.
Assim, Itália (3.405) tornou-se o país com mais mortes por COVID-19, à frente da China (3.245), Irão (1.284) e Espanha (1.002).
A doença parece estar a infetar as pessoas a um ritmo mais rápido: os primeiros 100.000 casos demoraram três meses a aparecer, mas os segundos surgiram num intervalo de apenas 12 dias, adverte a Organização Mundial de Saúde que alerta para a rápida propagação da pandemia.
Devido à pandemia, foram vários os Estados-membros da UE que adotaram medidas para promover o isolamento social, tentando assim conter o surto. Portugal incluído.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta sexta-feira a existência de seis mortes e 1.020 casos de COVID-19. O número total de infetados cresceu 235 em relação a ontem, uma subida que representa um aumento de 30% em relação aos dados de quinta-feira.
De acordo com o boletim diário da Direção-geral da Saúde (DGS), registaram-se até ao momento 1.020 casos confirmados de COVID-19 em Portugal, 850 aguardam resultado laboratorial, 5 recuperados e 9008 em vigilância pelas autoridades.
A doença já se alargou a 176 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a situação como de pandemia.
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