Desde o início da pandemia, Portugal registou 5.373 mortes associadas à COVID-19 e 340.287 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contam-se mais 95 óbitos - um novo máximo -, 5.080 infetados e 4.100 recuperados.

A região Norte, com 2.395 novos casos, representa 47,1% do total de novos diagnósticos no país.

COVID-19 em Portugal: Veja os casos no seu concelho
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Ao todo há já 263.648 casos de recuperação assinalados em território nacional.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 2.578 óbitos (+41 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.863 +32), Centro (713 +16) e Alentejo (138 +2). Pelo menos 58 (+2) mortes foram registadas no Algarve. Há 20 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se três óbitos (+1) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.230 doentes internados, menos 74 que ontem, e 507 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 71.266 casos ativos da infeção em Portugal – mais 885 que ontem - e 74.894 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 739.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 178.378 (+2.395), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (110.635 +1.618), da região Centro (35.358 +787), do Alentejo (7.613 +193) e do Algarve (6.015 +66). Na Madeira existem 1.018 (+5) casos confirmados e nos Açores 1.270 (+16).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 3.620 (+70) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.092 +19), entre 60 e 69 anos (453 +6), entre 50 e 59 anos (147 = ) e 40 e 49 anos (46 = ).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 2.816 (+41) são do sexo masculino e 2.557 do feminino (+54).

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 56.939 (+813) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 52.976 (+712), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 51.439 (+703).

Desde o início da pandemia, houve 152.955 (2.210) homens infetados e 187.198 mulheres (+2.869), sendo que se desconhece o género de 134 (+1).

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
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A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia de COVID-19 já provocou a morte de pelo menos 1.582.721 em todo o mundo desde que foi detetada na China no final do ano passado, avança hoje a agência francesa de notícias AFP. Segundo a mesma fonte, foram oficialmente diagnosticados mais de 69.564.380 casos de infeção desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 44.256.000 já foram considerados curados.

Este número de casos diagnosticados reflete, no entanto, apenas uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas os casos graves e muitos países pobres têm capacidade limitada para fazer testes.

Nas últimas 24 horas, foram registados 12.317 vítimas mortais e 665.171 novos casos em todo o mundo. Os países que contabilizam o maior número de mortes no último dia são os Estados Unidos, com 2.903 novas vítimas, a Itália (887) e o Brasil (770).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 292.190 mortes para 15.617.923 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 5.985.047 pessoas foram declaradas curadas naquele país.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 179.765 mortes e 6.781.799 casos, a Índia, com 142.186 mortes (9.796.769 casos), o México, com 112.326 mortes (1.227.126 casos), e o Reino Unido com 63.082 mortos (1.787.783 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 153 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida do Peru (111), Itália (104) e de Espanha (101).

A Europa contabiliza hoje, até às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) 467.555 mortes e 20.774.162 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas registam 466.660 mortes (13.819.161 casos).

Os Estados Unidos e o Canadá somam 305.254 mortes (16.057.375 casos), a Ásia 203.426 mortes (12.964.928 casos), o Médio Oriente 83.639 mortes (3.592.510 casos).

O continente africano soma 55.244 mortes (2.325.724 casos) enquanto a Oceânia divulga 943 mortes (30.521 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e com informações fornecidas pela Organização Mundial de Saúde.

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