Portugal regista esta segunda-feira mais 1.610 casos de COVID-19 e nove óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.301 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 954.669 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.802 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 883.272 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região do Norte, com 688 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, num total de 42,7% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.382 (+3), seguida do Norte com 5.408 óbitos (+5), Centro (3.039, =) e Alentejo (980, =). Pelo menos 384 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 37 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 71 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a subir

Em todo o território nacional, há 919 doentes internados, mais 40 do que ontem, e 198 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais cinco que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 53.996 casos ativos da infeção em Portugal — menos 201 que ontem — e 80.684 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 537 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 373.452 (+519), seguida da região Norte (370.347, +688), da região Centro (128.316, +74), do Alentejo (33.194, +51) e do Algarve (31.658, +177).

Nos Açores existem 7.230 casos contabilizados (+58) e na Madeira 10.472 (+43).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 427,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 418,3 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,04, inferior aos 1,07 de sexta-feira.

No território continental, o R(t) também está nos 1,04. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.323 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.708, +3), entre 60 e 69 anos (1.568, +1) entre 50 e 59 anos (482, +1), 40 e 49 anos (159, =) e entre 30 e 39 anos (45, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.076 são do sexo masculino e 8.225 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 157.580 (+213) casos, seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 147.293 infeções (+417), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 141.309 (+679294. Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 135.319 (+127) casos infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 94.154 casos (+262) e entre os 60 e os 69 anos soma 91.955 (+84).

Desde o início da pandemia, houve 437.843 homens infetados e 516.185 mulheres, sendo que se desconhece o género de 641 pessoas.

Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.163.235 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 194.121.850 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

No domingo, 7.042 novas mortes e 442.310 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes foram a Indonésia com 1.487 novas mortes, Rússia (727) e Brasil (476).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 610.891 mortes para 34.443.826 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 549.924 mortes e 19.688.663 casos, a Índia com 420.967 óbitos (31.411.262 casos), o México com 238.424 mortes (2.748.518 casos) e o Peru com 195.890 óbitos (2.104.394 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 594 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).

A Europa totalizou, até hoje, 1.195.318 mortes em 57.495.239 casos, a América Latina 1.357.502 mortes (40.235.611 casos), a Ásia 648.934 mortes (43.747.337 casos), os Estados Unidos e Canadá 637.438 mortes (35.870.041 casos), a África 164.546 mortes (6.478.912 casos), o Médio Oriente 158.175 mortes (10.218.483 casos) e a Oceânia 1.322 mortes (76.232 casos).

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