Além disso, vai aplicar um "passaporte corona" em forma de app no telemível, que deve permitir antecipar o regresso à vida social enquanto se alcança a meta de vacinar toda a população adulta até ao final de agosto.
A primeira-ministra Mette Frederiksen apresentou na segunda-feira o plano de reabertura progressiva das escolas de ensino secundário, lojas, restaurante e bares, bibliotecas, museus e cinemas por etapas ao longo de quase dois meses.
"Com apenas algumas exceções, a sociedade dinamarquesa poderá estar aberta quando todas as pessoas de mais de 50 anos estiverem vacinadas", ou seja, no final de maio segundo o calendário atual das autoridades de saúde, anunciou Frederiksen.
A partir de 6 de abril os estudantes do ensino secundário comparecerão presencialmente às aulas uma em cada duas semanas. O país escandinavo já reabriu as suas escolas de ensino primário no mês passado.
Com 5,8 milhões de habitantes, o número de novos casos na Dinamarca é atualmente quatro vezes menor do que em dezembro, o oposto da tendência de aumento em vários países europeus.
"Vamos prosseguir com cautela. Podemos abrir mais agora na Dinamarca, ao contrário de vários outros países, onde a terceira onda do coronavírus é uma realidade", destacou Frederiksen.
Em relação ao "pass corona", certifica um teste negativo de menos de 72 horas, uma vacinação ou uma recuperação recente da COVID-19.
A partir de 6 de abril, o "pass corona" permitirá ir ao salão de cabeleireiro e também aos terraços de bares e restaurantes quando reabrirem a 21 de abril. A 6 de maio está prevista a reabertura do interior dos restaurantes e a 21 de maio será o dia da reabertura geral no país.
O governo, no entanto, não se decidiu ainda sobre as condições de regresso aos grandes eventos desportivos e culturais. A Dinamarca está prevista para ser sede de jogos do Campeonato Europeu de futebol no final de junho.
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